Litras na parede em tons de verde

Adoro listras na parede e já fiz lá em casa, mas as cores desta versão publicada na revista Casa e Jardim são fantásticas.


As listras são horizontais (para ampliar) e a arquiteta usou múltiplos de 7 cm aleatoriamente (a faixa turquesa, por exemplo, tem 14 cm), nas cores (todas da Coral):

  • Turquesa Venezia (ref. 30 BG 15 322);
  • 50% de Capim Cidreira (ref. 60 YY 39 654) e 50% de Grama Limão (ref. 86 YY 77 295);
  • Águas Profundas (ref. 30 GY 09 171);
  • Abacate (ref. 70 YY 25 200).

Parede de bloco de vidro II

Sim, eu voltei depois de longos meses ausente. Muitas coisas aconteceram neste período (emprego novo, mudança de casa, adaptação em ambos…), mas prometo que voltarei a atualizar o blog.

A primeiríssima coisa e que eu já devia há muito tempo são as fotos do balcão de vidro que divide a minha cozinha e a sala de jantar. É um dos posts mais visitados e procurado aqui no blog. Quem ainda não tinha visto como a parede foi construída vai lá, mas volta para ver as fotos:

O balcão, a pia e a ilha receberam granito preto São Gabriel. E ai, gostaram?

Listras na parede: eu fiz

Já postei aqui fotos com diversas versões de listras na parede. Agora publico um PAP com as que fiz no meu futuro quarto e no escritório.

  • Primeiro defina a posição das listras (horizontal ou vertical). Depois, as cores e a largura;
  • As faixas/cores devem ser intercaladas com fita crepe (usei de 2 cm e de 5 cm);
  • Meça as faixas em cada extremidade da parede com régua e marque com lápis;
  • Cole a fita crepe e alise bem, para colar por igual e não entrar tinta nas bordas (e mesmo assim ainda acontece);

  • Pinte as faixas com rolinho simples de espuma. Evite os pincéis (por experiência própria, eles formam riscos difíceis de cobrir com outras demãos);

  • Dê duas ou três demãos (vai depender da cor/cobertura), aguarde a secagem e remova a fita crepe.

Gostou das core? Então anota:

Listras lilázes – (quarto) – todas da Coral: Malva Prateada (mais clara), Paz Noturna (média) e Reflexo de Ametista (mais escura).

Listras coloridas (escritório) – o vermelho/vinho eu ganhei um restinho de tinta, só sei que é da Suvinil; Verde Kiwi (Coral); goiaba (vermelho + branco); azul (pigmento Xadrez + branco); lilás claro (Malva Prateada – Coral); Laranja Imperial (Coral), cinza (Véu, Coral); lilás médio (Paz Noturna – Coral) e lilás escuro (Reflexo de Ametista – Coral).

Lembrando que o pigmento Xadrez permite criar várias cores e tonalidades diferentes no latéx branco e é bem baratinho.

Cozinhas com pouco ou nada de revestimento

Quem está pensando em reformar a cozinha já deve ter visto que elas estão recebendo cada vez menos revestimentos. Sim, falo dos azulejos, que estão sendo trocados por outros materiais ou mesmo pela simples pintura.

A edição de julho da revista Minha Casa traz um exemplo bem interessante, que leva azulejos apenas na área “molhada” (parede da pia). A arquiteta Vanessa Férez optou pelo uso de placas cerâmicas que imitam pastilhas, uma economia dupla no orçamento: na metragem dos azulejos e no preço, pois as pastilhas são beeem mais caras.

A cerâmica não chega nem mesmo até o teto
As demais paredes receberam tinta branca

Numa das edições do Hoje em Casa.com a designer de interiores Yara Kílaris mostrou uma cozinha decorada com madeira de demolição. Um painel de 3,5 metros quadrados reveste uma das paredes, no espaço acima dos móveis e ocupa o lugar dos azulejos. O custo da mão de obra por metro quadrado usando madeira de demolição fica entre  R$ 20,00 a R$ 30,00 (mais barato do que muita cerâmica por ai).

Nem preciso dizer que sou fã do material!

O acabamento em mármore da pia é bem largo, chegando até a janela, já que a cozinha não recebeu cerâmica.

A madeira só não pode revestir a área molhada

Cozinha e sala de jantar em um só ambiente

Folheando a revista da Leroy Merlin de maio me deparei com este projeto do  arquiteto Gustavo Calazans, de uma cozinha integrada à sala de jantar. Vários detalhes me chamaram a atenção neste ambiente:

  • No lugar de uma mesa de refeições convencional, o arquiteto optou pela construção de uma bancada de concreto, que recebeu revestimento de azulejos de 10 cm x 10 cm (lindos por sinal). A bancada ficou apoiada na coluna que sobrou, depois da demolição da antiga parede;
  • Como já é tendência, apenas a parede que abriga a pia recebeu revestimento branco, mais prático e econômico;
  • Elementos vazados – como os cobogós – de 19 cm x 19 cm x 7 cm, instalados acima da janela aumentam a circulação de ar e a entrada de luz natural (só tenho dúvidas em relação à entrada de insetos…);
  • Nichos de alvenaria (30 cm x 15 cm x 15 cm) revestidos de azulejos amarelos  (retrô solar, da Eliane, 10 cm x 10 cm)  fazem a vez dos armários e servem de apoio para temperos, potes de mantimentos e utensílios. A  mesma parede, pintada de azul acizentado (tinta fosca Metalatex, código SW6228 Sherwin Willians), conferiu um colorido especial ao ambiente e permite trocar a cor vez ou outra;
  • E por falar em armários, seis cubos abertos (28 cm x 28 cm x 20 cm), instalados acima do gabinete da pia abrigam as louças;
  • Em vez de coifa ou depurador, o arquiteto instalou um exaustor de parede, daqueles do estilo antigo;
  • Outra pia foi instalada na ponta da mesa de alvenaria, o que facilita muito o trabalho na cozinha, enquato a pia principal está ocupada ou com louça;
  • Dois pendentes estilo Chapéu Chinês iluminam a mesa de alvenaria;
  • O fogão amarelo é um charme, assim como a adega de madeira para 12 garrafas;
  • E que graça as xícaras penduradas! Estão sempre à mão…

Agora, se você está construindo ou reformando, fique de olho na estratégia usada pela maioria dos arquitetos: se você investir em revestimentos mais caros em algum ponto do projeto (como é o caso dos azulejos decorados da mesa de alvenaria), tente economizar nos outros itens, como a cerâmica branca que reveste só as áreas “molhadas”. As demais paredes podem receber apenas  pintura e você ainda pode mudar a cor sempre que desejar.

Parede de bloco de vidro

Sempre gostei do efeito visual das paredes de blocos de vidro e queria ter uma em casa. Ela foi construída essa semana e servirá de balcão, dividindo a cozinha e a sala de jantar.

Para quem não sabe (eu não sabia, rs), existe uma argamassa específica para assentar blocos de vidro. Aqui usamos a da Fortaleza (foto) e entre cada fileira de bloco (vertical e horizontal), o pedreiro colocou uma barra de ferro de 3/16″, formando uma tela, para aumentar a sustentação.

Agora só falta o tampo de mármore. Gostaram?

Entre o verde e o amarelo, fique com o Toque de Limão

Estava em dúvida entre as cores amarelo e verde (as nuances mais clarinhas) para a pintura externa da minha casa. Este mês recebi um boletim da Coral divulgando sua aposta para 2011: a cor Toque de Limão (89YY 78/269).

É um amarelo pastel, leve e cítrico, com um toque ligeiramente esverdeado. Este tom pode definir e clarear espaços internos e externos. Eu achei a cor simplesmente linda!!!!!!

Segundo a  Coral, o amarelo estimula a criatividade, aguça os sentidos e traz à tona ideias inovadoras e formas novas de pensar e enxergar o mundo.

Chuveiro elétrico é mais econômico do que aquecedores, mostra pesquisa

Chuveiro elétrico, uma invenção brasileira com mais de 80 anos

Tomar banho com chuveiro elétrico é mais econômico do que com aquecedores elétricos ou a gás. A afirmação vem da pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP. O estudo do Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (Cirra) também apontou que o chuveiro elétrico apresenta consumo médio anual de água menor que os demais sistemas de aquecimento.

O chuveiro elétrico, uma invenção brasileira com mais de 80 anos de vida, está presente em mais de 73% das residências brasileiras, segundo dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), entidade do Governo Federal.

A pesquisa concluiu que um banho de oito minutos custa – entre consumo de água e energia elétrica-, em média, R$ 0,27 (no chuveiro híbrido solar) e R$ 0,30 (no elétrico).  O mesmo banho sai por R$ 0,46 (com aquecedores solares tradicionais) – 53,3% a mais do que o chuveiro elétrico – e R$ 0,59 (96,6% mais caro) com os aquecedores a gás e R$ 1,08 (246,6% a mais) com o boiler elétrico.

O professor Ivanildo Hespanhol, da Poli, que coordena a pesquisa, considerada o chuveiro elétrico a forma mais barata e acessível para população brasileira tomar banho quente, resguardando o direito à saúde, dignidade e higiene. “Mesmo antes da divulgação da pesquisa, mais da metade das pessoas que têm chuveiro elétrico em suas casas conheciam outras formas de aquecimento, mas não trocam o chuveiro elétrico”, acrescenta o professor.

Gasto de água

O estudo mostrou, ainda, que o consumo de água do chuveiro elétrico só perde para o modelo híbrido solar:

  • A média anual do consumo de água no chuveiro elétrico é de 4,2 litros por minuto (l/min);
  • O chuveiro híbrido solar conseguiu uma média anual de 4,1 l/min (2,3% menor);
  • O a gás obteve uma média de 8,7 l/min –  207% maior que o consumo do convencional;
  • O aquecedor solar atingiu 8,4 l/min (200% maior do que o primeiro);
  • O boiler elétrico 8,5 l/min, 202% maior que o consumo do chuveiro elétrico.

Na hora da compra você já sabe: o chuveiro elétrico ainda é a melhor opção, em relação a preço, consumo de energia e água.

Fonte: Agência USP