Adoro listras na parede e já fiz lá em casa, mas as cores desta versão publicada na revista Casa e Jardim são fantásticas.
As listras são horizontais (para ampliar) e a arquiteta usou múltiplos de 7 cm aleatoriamente (a faixa turquesa, por exemplo, tem 14 cm), nas cores (todas da Coral):
Turquesa Venezia (ref. 30 BG 15 322);
50% de Capim Cidreira (ref. 60 YY 39 654) e 50% de Grama Limão (ref. 86 YY 77 295);
Sim, eu voltei depois de longos meses ausente. Muitas coisas aconteceram neste período (emprego novo, mudança de casa, adaptação em ambos…), mas prometo que voltarei a atualizar o blog.
A primeiríssima coisa e que eu já devia há muito tempo são as fotos do balcão de vidro que divide a minha cozinha e a sala de jantar. É um dos posts mais visitados e procurado aqui no blog. Quem ainda não tinha visto como a parede foi construída vai lá, mas volta para ver as fotos:
O balcão, a pia e a ilha receberam granito preto São Gabriel. E ai, gostaram?
Se a escada da sua casa não é vazada, dá para mudar o visual dela em minutos, revestindo o espelho dos degraus (altura entre um e outro) com papel de parede ou tecido (serve até papel de presente!). Basta medir os espaços, cortar o material e usar cola específica para papel de parede.
Quem está pensando em reformar a cozinha já deve ter visto que elas estão recebendo cada vez menos revestimentos. Sim, falo dos azulejos, que estão sendo trocados por outros materiais ou mesmo pela simples pintura.
A edição de julho da revista Minha Casa traz um exemplo bem interessante, que leva azulejos apenas na área “molhada” (parede da pia). A arquiteta Vanessa Férez optou pelo uso de placas cerâmicas que imitam pastilhas, uma economia dupla no orçamento: na metragem dos azulejos e no preço, pois as pastilhas são beeem mais caras.
Numa das edições do Hoje em Casa.com a designer de interiores Yara Kílaris mostrou uma cozinha decorada com madeira de demolição. Um painel de 3,5 metros quadrados reveste uma das paredes, no espaço acima dos móveis e ocupa o lugar dos azulejos. O custo da mão de obra por metro quadrado usando madeira de demolição fica entre R$ 20,00 a R$ 30,00 (mais barato do que muita cerâmica por ai).
O acabamento em mármore da pia é bem largo, chegando até a janela, já que a cozinha não recebeu cerâmica.
Folheando a revista da Leroy Merlin de maio me deparei com este projeto do arquiteto Gustavo Calazans, de uma cozinha integrada à sala de jantar. Vários detalhes me chamaram a atenção neste ambiente:
No lugar de uma mesa de refeições convencional, o arquiteto optou pela construção de uma bancada de concreto, que recebeu revestimento de azulejos de 10 cm x 10 cm (lindos por sinal). A bancada ficou apoiada na coluna que sobrou, depois da demolição da antiga parede;
Como já é tendência, apenas a parede que abriga a pia recebeu revestimento branco, mais prático e econômico;
Elementos vazados – como os cobogós – de 19 cm x 19 cm x 7 cm, instalados acima da janela aumentam a circulação de ar e a entrada de luz natural (só tenho dúvidas em relação à entrada de insetos…);
Nichos de alvenaria (30 cm x 15 cm x 15 cm) revestidos de azulejos amarelos (retrô solar, da Eliane, 10 cm x 10 cm) fazem a vez dos armários e servem de apoio para temperos, potes de mantimentos e utensílios. A mesma parede, pintada de azul acizentado (tinta fosca Metalatex, código SW6228 Sherwin Willians), conferiu um colorido especial ao ambiente e permite trocar a cor vez ou outra;
E por falar em armários, seis cubos abertos (28 cm x 28 cm x 20 cm), instalados acima do gabinete da pia abrigam as louças;
Em vez de coifa ou depurador, o arquiteto instalou um exaustor de parede, daqueles do estilo antigo;
Outra pia foi instalada na ponta da mesa de alvenaria, o que facilita muito o trabalho na cozinha, enquato a pia principal está ocupada ou com louça;
Dois pendentes estilo Chapéu Chinês iluminam a mesa de alvenaria;
O fogão amarelo é um charme, assim como a adega de madeira para 12 garrafas;
E que graça as xícaras penduradas! Estão sempre à mão…
Agora, se você está construindo ou reformando, fique de olho na estratégia usada pela maioria dos arquitetos: se você investir em revestimentos mais caros em algum ponto do projeto (como é o caso dos azulejos decorados da mesa de alvenaria), tente economizar nos outros itens, como a cerâmica branca que reveste só as áreas “molhadas”. As demais paredes podem receber apenas pintura e você ainda pode mudar a cor sempre que desejar.
Sempre gostei do efeito visual das paredes de blocos de vidro e queria ter uma em casa. Ela foi construída essa semana e servirá de balcão, dividindo a cozinha e a sala de jantar.
Para quem não sabe (eu não sabia, rs), existe uma argamassa específica para assentar blocos de vidro. Aqui usamos a da Fortaleza (foto) e entre cada fileira de bloco (vertical e horizontal), o pedreiro colocou uma barra de ferro de 3/16″, formando uma tela, para aumentar a sustentação.
Estava em dúvida entre as cores amarelo e verde (as nuances mais clarinhas) para a pintura externa da minha casa. Este mês recebi um boletim da Coral divulgando sua aposta para 2011: a cor Toque de Limão (89YY 78/269).
É um amarelo pastel, leve e cítrico, com um toque ligeiramente esverdeado. Este tom pode definir e clarear espaços internos e externos. Eu achei a cor simplesmente linda!!!!!!
Segundo a Coral, o amarelo estimula a criatividade, aguça os sentidos e traz à tona ideias inovadoras e formas novas de pensar e enxergar o mundo.
Tomar banho com chuveiro elétrico é mais econômico do que com aquecedores elétricos ou a gás. A afirmação vem da pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP. O estudo do Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (Cirra) também apontou que o chuveiro elétrico apresenta consumo médio anual de água menor que os demais sistemas de aquecimento.
O chuveiro elétrico, uma invenção brasileira com mais de 80 anos de vida, está presente em mais de 73% das residências brasileiras, segundo dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), entidade do Governo Federal.
A pesquisa concluiu que um banho de oito minutos custa – entre consumo de água e energia elétrica-, em média, R$ 0,27 (no chuveiro híbrido solar) e R$ 0,30 (no elétrico). O mesmo banho sai por R$ 0,46 (com aquecedores solares tradicionais) – 53,3% a mais do que o chuveiro elétrico – e R$ 0,59 (96,6% mais caro) com os aquecedores a gás e R$ 1,08 (246,6% a mais) com o boiler elétrico.
O professor Ivanildo Hespanhol, da Poli, que coordena a pesquisa, considerada o chuveiro elétrico a forma mais barata e acessível para população brasileira tomar banho quente, resguardando o direito à saúde, dignidade e higiene. “Mesmo antes da divulgação da pesquisa, mais da metade das pessoas que têm chuveiro elétrico em suas casas conheciam outras formas de aquecimento, mas não trocam o chuveiro elétrico”, acrescenta o professor.
Gasto de água
O estudo mostrou, ainda, que o consumo de água do chuveiro elétrico só perde para o modelo híbrido solar:
A média anual do consumo de água no chuveiro elétrico é de 4,2 litros por minuto (l/min);
O chuveiro híbrido solar conseguiu uma média anual de 4,1 l/min (2,3% menor);
O a gás obteve uma média de 8,7 l/min – 207% maior que o consumo do convencional;
O aquecedor solar atingiu 8,4 l/min (200% maior do que o primeiro);
O boiler elétrico 8,5 l/min, 202% maior que o consumo do chuveiro elétrico.
Na hora da compra você já sabe: o chuveiro elétrico ainda é a melhor opção, em relação a preço, consumo de energia e água.